Num falei, Matheus? Disparado o melhor "evento de mídia" desse pandemônio todo.
17.12.08
10.12.08
21.11.08
17.11.08
10.11.08
6.11.08
30.10.08
29.10.08
O som de 2008: Fleet Foxes, White Winter Hymnal
Alunos da Escola Beach Boys de harmonia vocal. Depois mostro a versão animada que vale a pena.
24.10.08
6.10.08
Rola a bola, começa o jogo
No início do ano entrevistei o Lucas Murtinho sobre a Copa de Literatura Brasileira, que na época preparava sua segunda edição. A peleja começou há 2 semanas, vale acompanhar:
“Um prêmio é um guia que pode chamar a atenção do leitor para alguns livros.” É assim, como uma tentativa de se tornar um filtro relevante no meio da tempestade de informação da internet, que a Copa de Literatura Brasileira colhe os frutos de sua primeira edição e ajusta o time de jurados para a entrada em campo em 2008. O Gaveta foi ouvir o “crítico de fim de semana” Lucas Murtinho, capitão e cartola que aposta no bom humor da iniciativa e na participação decisiva do público – argumentado e questionando os resultados dos “jogos” – sobre as impressões e expectativas para esta competição. A bola rola no www.copadeliteratura.com .
Qual o equilíbrio ideal entre seriedade e bom humor para um prêmio literário? Nossos prêmios sofrem de uma sisudez crônica?
É puxar muito a brasa para a minha sardinha dizer que o equilíbrio ideal é o da Copa? Segue a explicação: a Copa é bastante séria quando se trata de falar dos livros em si. Cada jurado põe a cara a tapa ao assinar a resenha de um jogo, e precisa justificar bem sua escolha. O bom humor fica por conta do regulamento, do clima de campeonato e da torcida por este ou aquele livro - e das referências a futebol que os jurados volta e meia fazem. Ou seja, o humor é usado para atrair o leitor, mas quando ele chega à Copa o papo sobre literatura é sério.
Prêmios, literários ou não, no Brasil ou no exterior, costumam ser sisudos: se você quer que as pessoas te levem a sério quando você diz "eu digo que este [livro, filme, quadro, jogador de futebol] é o melhor do ano e vocês têm que acreditar em mim", é bom não rir no meio da frase. "Crônica" talvez seja exagero, mas acho que essa sisudez atrapalha um pouco. Tem muita gente que acaba mantendo os prêmios à distância, por respeito excessivo ou sincera impaciência. A Copa é uma tentativa de atenuar esse quadro.
Quais os números da edição 2007 e as expectativas para 2008 [acessos, comentários, gastos financeiros, participação das editoras]?
2007: Livros: 16. Jogos: 15. Visitantes únicos: 3000 por mês. Comentários: 800. Gastos financeiros: um pouquinho com envio de livros aos jurados. Participação das editoras: modesta mas fundamental (porque sem os livros que elas nos cederam a Copa provavelmente não teria acontecido). Diversão: muita.
Em 2008 o número de jogos vai aumentar (de 15 para 17, por causa da rodada de repescagem) e espero que o de visitantes e comentários também. Estou procurando patrocínio para poder pagar algo aos jurados e à nossa programadora visual, a Renata Miloni da revista Malagueta, que foi jurada na CLB 2007 e tem me ajudado muito, e também para fazer um pouco de publicidade sobre a Copa e atrair mais público. O número de livros não mudou, e espero que a quantidade de diversão também não mude.
Como uma premiação que se assume "abertamente injusta" pode instigar a participação e o acompanhamento do público? Todas as premiações são injustas?
Começando pela segunda pergunta, que é mais fácil: sim. Não faz sentido acreditar piamente no que um punhado de jurados diz sobre a qualidade literária de tal ou tal livro. Usar os prêmios como um guia de estrada é uma boa idéia - eu mesmo faço isso com o Booker Prize, da Inglaterra - mas é inevitável discordar de muitas decisões. Gosto pode até se discutir, mas não se transfere, e o dos jurados não é melhor ou mais correto do que o dos leitores.
O prêmio é um guia que pode chamar a atenção do leitor para alguns livros. No "abertamente injusta", importa mais o advérbio do que o adjetivo: não queremos impor nossos gostos a ninguém. Mas queremos falar desses livros, da literatura brasileira contemporânea, e convidar os leitores a tirar suas próprias conclusões - lendo.
A Copa já pode ser considerada um sucesso consolidado na internet brasileira? Foi preciso vencer a desconfiança de alguns no início?
Consolidado, não, mas espero chegar lá daqui a alguns anos. A desconfiança em relação à Copa foi surpreendentemente - quase frustrantemente - pequena. Talvez uma oposição mais furibunda tivesse levado a um grande debate sobre a Copa e a mais público para nós, mas houve apenas alguns blogueiros que acharam a idéia estranha, mal explicada ou inútil. O que, claro, é normal.
Qual o papel dessa comunidade literária virtual para o êxito da edição 2007? É possível radiografar essa comunidade?
A Copa, de certa forma, ainda é um evento conhecido basicamente por esse grupo que você chama de "comunidade literária virtual". Ou seja, a Copa deve tudo a esse grupo - e o grande desafio é fazer um prêmio totalmente baseado na Internet atravessar a fronteira virtual, o que está começando a acontecer. A radiografia, por ser a Internet esse bicho tão estranho, é muito difícil de ser feita. Vira e mexe encontro um blog legal e bem conhecido por outras pessoas do qual eu nunca tinha ouvido falar. Assim, no susto, eu escapo pela tangente dizendo que temos um pouco de tudo: escritores publicados buscando maior contato com o público, escritores não publicados que querem ser publicados, críticos de fim de semana - como eu -, jornalistas, uma divertida bagunça. Ainda sinto falta de blogs que aproveitem o espaço da Internet para escrever resenhas longas, ou até ensaios, sobre livros e literatura. Mas o que temos já dá assunto pra muita conversa.
Você acredita que a Copa tem potencial de agregar valor aos seus livros competidores, a ponto de o vencedor ter o seu título divulgado com ênfase como acontece com outros prêmios brasileiros [Jabuti, Sesc]?
A idéia é essa, né? Ao mesmo tempo, acho que esse valor que os prêmios tradicionais agregam é inflado pela fachada de imparcialidade que a Copa não tem. Se a gente mesmo diz que ser campeão da Copa não quer dizer que o livro é o melhor do ano, fica difícil convencer as editoras a usar o prêmio como argumento de venda. Mas claro que eu gostaria de ver o selo de Campeão da CLB - que já está no site do Luiz Antonio de Assis Brasil, vencedor da primeira edição e jurado da segunda - em livro.
O Brasil não tem muita tradição em "escritores-críticos", que resenham seus pares, insentos de vaidades e interesses. A copa pode mudar este quadro, revigorar/aprofundar o cenário da crítica literária brasileira em suas resenhas?
Sim, sim, sim, definitivamente sim. Quer dizer, não sei se a Copa pode mudar o quadro, mas espero que ela mude.
A desculpa normalmente é que a cena literária brasileira é muito pequena e todo mundo se conhece, então fica difícil para um escritor falar mal do livro de um colega sabendo que eles vão se cruzar na próxima festa de lançamento. Eu já acreditei nisso por um tempo, mas hoje acho que é balela: a cena literária é pequena em todo lugar - a Lionel Shriver, escritora e crítica, já escreveu um artigo sobre isso num jornal britânico. É um atalho imperdoável para quem nunca leu "Raízes do Brasil", mas essa tradição de só falar bem dos pares faz pensar imediatamente na "cordialidade" captada pelo Sérgio Buarque de Hollanda. Isso empobrece muito a conversa sobre literatura no Brasil. Espero que a Copa prove que é possível falar dos defeitos de um livro sem xingar o autor nem provocar sua ira.
E como a internet pode contribuir para o debate literário? A questão passa obrigatoriamente pela interatividade, ou igualdade entre a crítica e o público leitor?
É bom distinguir "interatividade" e "igualdade": a Copa, por exemplo, é interativa mas nem um pouco igualitária - afinal de contas, a palavra do jurado é lei. Como já disse, gosto é algo pessoal e intransferível, por isso é bom também ressaltar que a igualdade boa é a igualdade liberal, segundo a qual a opinião de uma pessoa vale tanto quanto a de outra; a igualdade democrática, segundo a qual a opinião certa é a da maioria, não faz sentido nesse contexto. Mas filosofo. Como também já disse antes, a Internet é fundamental pelo espaço que ela oferece ao escritor, seja ele um ficcionista ou um crítico. O lado ruim de tanto espaço é que há muita porcaria na Internet, mas temos vários filtros para nos ajudar. E talvez, se tudo der certo, a lista de jurados da Copa se torne um deles.
25.9.08
24.9.08
Sacana
22.9.08
13.9.08
O som de 2008: Lykke Li, Little Bit
Mais uma loira. Mais uma sueca. Ah, a Suécia...
Crédito [mais uma vez] do Peixesbanana.
7.9.08
31.8.08
20.8.08
15.8.08
16.7.08
Coquetel Molotov divulga programação
10.7.08
9.7.08
3.7.08
Desova - parte dois
2.7.08
1.7.08
Desova - parte um
***
Por enquanto, o que existe é a internet como caminho para o escritor chegar ao leitor, às vezes antes que possa publicar em papel. Há dez anos, um autor jovem, desconhecido, não tinha meia dúzia de leitores fora de seu círculo de amizades. Hoje, se o que se produz on-line é interessante, em pouco tempo seu blog ganha pencas de leitores. Ou ao menos mais do que meia dúzia deles. E tudo isso antes que tenha um livro lançado.
12.5.08
6.5.08
5.5.08
A ciência da linkagem
17.4.08
15.4.08
10.4.08
Épico
Ah não dá pra parar de colocar vídeos por aqui. Não cobre letras onde a imagem já basta. Nem vem que não tem.
Em agosto nos cinemas.
8.4.08
Editors, versão R.E.M
People are fragile things, you should know by now
Be careful what you put them through
5.4.08
Questão ululante
Markenting?
Presente de aniversário atrasado?
Lapso temporal [looooooooooooooooooooooost]?
E o pior - ou melhor - é que a edição tá boa. Se for engano, acho que não vou avisar.
2.4.08
25.3.08
24.3.08
Mofo
***
Acordar. Desistir. Acordar. Desistir de novo. Levantar. Tropeçar até o banheiro. Lavar o rosto, escovar os dentes. Desistir do banho, água muito fria. Vestir a calça de ontem, a camisa menos fedida, os tênis de couro, porque não pára de chover. Duas gotas de perfume, o creme para as espinhas. Sai correndo. Volta, pega as chaves. Agora sim, atrasado.
Ônibus parado, corre. Ônibus saindo, corre mais. Alcança o ônibus lotado, se espreme até o Centro. O Centro sujo. Chega atrasado, a meia hora de sempre. Vai até sua sala. O pessoal de sempre, o bom-dia mecânico. Olha os jornais, aquela olhada mecânica. Checa os e-mails, faz dois telefonemas, deixa recados, recebe recados, anota recados. Escreve um texto, nota besta. Assim, mecanicamente. Manda o texto via internet. Agora só faltam as fotos.
Faz as fotos, coisa pequena e sem importância. Envia as fotos. Tudo on-line. Meio do expediente, ainda. Pega o livro velho, sempre um livro na bolsa. Ajuda, e muito, nessas horas. Lê, lê, lê muito, como se fosse a última coisa que lhe restasse. Dá resultado. Meio-dia. Fim do expediente. Vai embora. E vai correndo, pra variar. Mais um ônibus cheio, pra variar. Agora é um calor inconcebível. Faculdade lá na casa do cacete. Chega já querendo sair.
Come um troço gorduroso. Fuma um cigarro. Joga conversa fora. Se arrasta até a sala da Aula Chata. A aula do Professor Horrendo. Fica meia hora, vai dar uma mijada, fumar outro cigarro, fazer uma ligação. Volta pra sala. Mais uma hora de tortura e piadas ridículas do Professor Horrendo. Vai embora correndo, fugindo, papeando com os amigos, ou com quem está por perto.
Pragueja mais uma vez contra o transporte público municipal. Pragueja contra essa vida besta. Volta pra casa, cansado de não fazer nada. Perde mais tempo na rua com as coisas desimportantes do que fazendo algo que verdadeiramente curta.
Chega em casa morto de fome. Limpa a geladeira. Liga a TV. Se refestela. Tenta folhear uma revista da pilha que cresce assustadoramente ao lado cama. Não dá, as letras se embaralham e formam desenhos obscenos que invadem sua mente torpe. Aquele filme bacana daqui a 15 minutos, vai dar pra ver sim. Cai no sono. Acorda duas horas depois. Cambaleia até o quarto, se joga na cama. Cansado de não-se-sabe-o-quê. Se reconhece um garoto mimado reclamão. "Vai viver, seu trouxa!", pensa. Não dá, muito sono. Prisão confortável essa.
Amanhã?
17.3.08
6.3.08
Abril Pro Rock: programação
11/04, sexta-feira, a partir de 21h:
- Banda escolhida em concurso - Palco 3
- The Sinks (RN) - Palco 3
- Project 666 (PE) - Palco 2
- Mukeka di Rato (ES) - Palco 1
- Zumbis do Espaço (SP) - Palco 2
- The New York Dolls (EUA) - Palco 1
- Vamoz! (PE) - Palco 2
- Bad Brains (EUA) - Palco 1
12/04, sábado, a partir de 17h:
- Banda escolhida em concurso - Palco 3
- Erro de Transmissão (PE) - Palco 3
- Sweet Fanny Adams (PE) - Palco 2
- Barbiekill (RN) - Palco 3
- Autoramas (RJ) - Palco 1
- Violins (GO) - Palco 2
- Céu (SP) - Palco 1
- Vítor Araújo (PE) - Palco 2
- Wander Wildner (RS) - Palco 1
- Rockassetes (SE) - Palco 2
- Júpiter Maçã (RS) - Palco 1
- Superguidis (RS) - Palco 2
- The Datsuns (Nova Zelândia) - Palco 1
- Pata de Elefante (RS) - Palco 2
- Lobão (RJ) - Palco 1
27/04, domingo, a partir de 20h:
- Gamma Ray (Alemanha) - Palco 1
- Helloween (Alemanha) - Palco 1
ABRIL PRO ROCK 2008
Quando: 11, 12 e 27/04
Onde: Chevrolet Hall (Recife)
Quanto: De R$ 30 a R$ 50 (11 e 12) e de R$ 50 a R$ 80 (27)
Informações: Site oficial do APR
15.2.08
11.2.08
E ela conseguiu
O que ela disse é que sua arte - real, fake, oportunista, crua, e na verdade tudo isso não importa muito – é imortal e precisava da ocasião como uma cerimônia de perpetuação. Como um “ok Amy, pode ter sua overdose e morrer no ostracismo, como uma caricatura pós-moderna, já temos seu registro defenitivo.”
E nossa, como ela sabia disso. Uma artista por uma noite consciente do seu papel no circo pop. Flor na cabeça, fez cara, boca, fingiu e se surpreendeu consigo mesma. Entrou para a série dos retornos triunfais, como o de Elvis no mesmo Grammy, há 40 anos; como a própria Piaf em 1960; e como Britney ainda não conseguiu. No final das contas, juras de amor pro marido que continua preso, abraço dos pais e prêmio de gravação do ano pra Rehab, porque ela foi.
7.2.08
Peter Bjorn & John em Recife
5.2.08
1.2.08
25.1.08
20.1.08
(se tudo não explodir antes)
Uma introdução:
http://www.revista.agulha.nom.br/ag38piva.htm
Uma entrevista:
http://www.germinaliteratura.com.br/literatura_out05_robertopiva1.htm
Um poema:
quero dividir com você a ventania a morte
& as flores do pessegueiro.
sinistras aves de rapina.
fontes de mel. pequena cidade do
interior donde você brota como
Amor-Perfeito.
imensa & delicada adolescência.
tambores dos quintais & do riacho
nas asas dos anjos da Memória.
Uma frase:
"Só acredito num deus que saiba beber."
18.1.08
Anote este nome:
amy winehouse.
Se meu sobrenome fosse Casa de Vinhos, eu também me drogaria.
15.1.08
8.1.08
Foi o cão
Jeremias vai à Justiça após aparecer bêbado no YouTube
LUISA ALCANTARA E SILVA, DA REDAÇÃO
7.1.08
guarde o velho
saque o novo
leia um livro útil
esqueça os cânones
sacrifique o sagrado
dignifique o novo
deixe o que passou no passado
leia o novo
potencialize o utilizável
a literatura celta do séc. XVII não presica do seu esforço
não acorde o dragão
esqueça os críticos
esqueça as teorias
esqueça as regras
destrua os panteões
derrube a dinastia
ouça o novo
cale o velho
LEIA LIVROS ÚTEIS
5.1.08
todos os dias 5, 15 e 25
3.1.08
Luz no fim do túnel. Que túnel?
Roberto Amorim
Fonte: tudonahora.com.br
A boa notícia de fim de ano ainda não se espalhou no circuito cultural da cidade. Pouca gente sabe que no dia 15 deste mês os 21vereadores da Câmara Municipal de Maceió aprovaram a nova Lei de Incentivo à Cultura. O prefeito já sancionou e o próximo passo é formular e publicar no diário oficial do município o decreto de regulamentação da tão esperada lei.
A estimativa da Fundação Municipal de Ação Cultural é que em março do próximo ano tudo esteja pronto e sejam lançados os primeiros editais para qualificação dos projetos. Na prática, a lei vai injetar, em 2008, R$ 1.350 milhão através de renúncia fiscal do ISS, na produção, realização e circulação de bens culturais.
“Temos total apoio do prefeito, da procuradoria do município e da secretaria de Finanças. Do jeito que foi amplamente discutida e coletivamente elaborada, nada pode impedir o funcionamento da lei aprovada por unanimidade pela Câmara com discursos calorosos. É uma grande vitória para cultura de Maceió”, comemora Marcial Lima, presidente, desde 2005, da fundação responsável pelo estímulo à cultura produzida na cidade.
O raio de alcance da lei é vasto e chega a praticamente todas as manifestações artísticas. No leque estão artes cênicas (teatro, dança, circo), audiovisual (cinema, vídeo, fotografia, sistemas de radiodifusão e televisão comunitárias), artes visuais (plásticas, gráficas, filatelia), literatura, cultura popular, música e patrimônio (histórico, cultural, arquitetônico e arqueológico).
Certificado
A nova lei, chamada oficialmente de Programa Municipal de Apoio à Cultura, traz novos mecanismos de defesa para evitar que morra na praia como a nascida em 1977. Um dos pontos-chave é a criação de duas subcomissões para análise e escolha dos projetos que receberão o certificado autorizando a captação de recursos.
A primeira, formada por técnicos da secretaria de Finanças, levará em consideração “o caráter estritamente técnico, verificando a conformidade do projeto com os requisitos técnicos e de habilitação exigidos no Edital Convocatório”.
Em seguida, os projetos pré-qualificados serão encaminhados à subcomissão cultural formada por três membros indicados pelo presidente da FMAC e de notório saber na área específica.
Para evitar julgamentos puramente subjetivos, foram instituídos critérios de avaliação, como a democratização do acesso ao bem cultural, incentivo a formação artística e proteção das expressões culturais. Os prazos e formas de prestação de contas também estão mais rígidos.
Fundo
O mesmo decreto de lei também criou o Fundo Municipal de Incentivo à Cultura que, segundo Marcial Lima, já nasce com R$ 500 mil garantidos no orçamento de 2008 para projetos culturais apresentados por “órgãos ou entidades, públicas ou privadas, sem fins lucrativos, ligadas à cultura, ou por pessoas físicas, instaladas ou domiciliares em Maceió há pelo menos dois anos e que, comprovadamente, venham realizando trabalhos ligados à cultura”.
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Pois bem, toda a polêmica estará centrada nessa malfadada "subcomissão cultural". Com certeza não perdemos por esperar o "notório saber" dos digníssimos jurados. Conchavos, panelinhas, futricas e disse que disse. Vide a famigerada e imoral Bolsa de Criação Literária da FUNARTE. Aguardem as cenas dos próximos capítulos. Sinal amarelo desde já.