15.2.08
11.2.08
E ela conseguiu
A piada do ano: a indústria de joelhos, implorando para que Miss Amy Winehouse use sua melhor maquiagem, vista seu melhor tubinho preto, afie a coregrafia ensandecida com seus backing’s e vá ao palco – mesmo sem visto – cantar uma verdade que ela própria transformou em mentira. Amy se salvou ao ir para a rehab, sim sim sim. E pode aleijar esse texto até a próxima recaída, afinal, quem detém a razão?
O que ela disse é que sua arte - real, fake, oportunista, crua, e na verdade tudo isso não importa muito – é imortal e precisava da ocasião como uma cerimônia de perpetuação. Como um “ok Amy, pode ter sua overdose e morrer no ostracismo, como uma caricatura pós-moderna, já temos seu registro defenitivo.”
E nossa, como ela sabia disso. Uma artista por uma noite consciente do seu papel no circo pop. Flor na cabeça, fez cara, boca, fingiu e se surpreendeu consigo mesma. Entrou para a série dos retornos triunfais, como o de Elvis no mesmo Grammy, há 40 anos; como a própria Piaf em 1960; e como Britney ainda não conseguiu. No final das contas, juras de amor pro marido que continua preso, abraço dos pais e prêmio de gravação do ano pra Rehab, porque ela foi.
O que ela disse é que sua arte - real, fake, oportunista, crua, e na verdade tudo isso não importa muito – é imortal e precisava da ocasião como uma cerimônia de perpetuação. Como um “ok Amy, pode ter sua overdose e morrer no ostracismo, como uma caricatura pós-moderna, já temos seu registro defenitivo.”
E nossa, como ela sabia disso. Uma artista por uma noite consciente do seu papel no circo pop. Flor na cabeça, fez cara, boca, fingiu e se surpreendeu consigo mesma. Entrou para a série dos retornos triunfais, como o de Elvis no mesmo Grammy, há 40 anos; como a própria Piaf em 1960; e como Britney ainda não conseguiu. No final das contas, juras de amor pro marido que continua preso, abraço dos pais e prêmio de gravação do ano pra Rehab, porque ela foi.
7.2.08
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